Preciso abrir empresa para vender online?
NEGÓCIOS DIGITAIS
Autores do post: Amanda Maciel
7/2/2025


Se você vende no digital, seja como afiliado, produtor de infoproduto, social media, gestor de tráfego ou criador de conteúdo, é bem provável que você já tenha se perguntado: “preciso mesmo abrir empresa?”
A resposta é: depende.
Se você quer crescer no mercado digital, emitir nota fiscal, ter mais liberdade para movimentar valores e pagar menos imposto, abrir um CNPJ é o próximo passo.
Quais os riscos de vender online como pessoa física?
Quem começa no digital geralmente usa a conta pessoal para receber comissões, vender e prestar serviços.
Só que isso pode gerar problemas:
Tributação alta no Imposto de Renda, já que como PF você pode pagar até 27,5% sobre seus ganhos;
Impossibilidade de emitir nota fiscal, o que limita parcerias com empresas e anúncios pagos;
Dificuldade para comprovar renda e crescer com estrutura.
Ou seja: enquanto você está “testando o mercado”, até pode seguir como pessoa física. Mas quando os valores começam a aumentar, a conta não fecha (literalmente).
Alguns sinais de que está na hora de formalizar:
1.Você fatura mais de R$ 4 mil por mês com constância;
2.Começou a fechar com empresas que exigem nota fiscal;
3.Está investindo em tráfego pago ou em lançamento;
4.Quer se organizar para crescer, inclusive financeiramente.
Nesse ponto, abrir um CNPJ te traz muito mais vantagens do que dor de cabeça.
Quais são as opções?
Se você está começando, o MEI pode ser suficiente, desde que sua atividade esteja permitida.
Por exemplo:
Criadores de conteúdo e afiliados não podem ser MEI, mas podem abrir uma ME (Microempresa) no Simples Nacional, com baixa carga tributária.
Prestadores de serviço como social media, designer, editor de vídeo, gestor de tráfego — esses sim, muitas vezes podem começar como MEI.
Infoprodutores (quem vende cursos ou ebooks próprios) também devem avaliar como estruturam a operação, para não cair em tributação indevida.
Vantagens de ter um CNPJ no digital
1.Pagar menos imposto em relação à pessoa física;
2.Emitir nota fiscal e fechar com empresas maiores;
3.Ter separação financeira real entre o pessoal e o profissional;
4.Acesso a linha de crédito, conta PJ, maquininhas, ferramentas e plataformas exclusivas.
